Fluxos de Caixa
Segundo Marion (1998, 380), “... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro”.
O fluxo de caixa como ferramenta de controle permite aos administradores de uma empresa ter uma avaliação mais ampla da real capacidade de geração de caixa com o fim de honrarem compromissos e das necessidades de financiamentos além de demonstrarem a origem e o destino dos valores, isto é, onde estão sendo investidos.
De acordo com o Sebrae, o objetivo do fluxo de caixa é acompanhar as entradas e saídas previstas de dinheiro, bem como a sua manutenção. O fluxo de caixa deve registrar todas as entradas e saídas, considerando um período de tempo determinado. A partir deste minucioso registro a situação da empresa, positiva ou negativa, é apresentada.
Para planejar o fluxo de caixa, os setores da empresa tem que elaborar os seus orçamentos, fornecendo os dados ao Administrador Financeiro, ou seja:
* Orçamento de Produção;
* Orçamento de Vendas, com prazos de recebimentos;
* Orçamento de Custo e Despesas;
* Orçamento de investimentos;
* Orçamentos de pagamentos de passivos.
Após a coleta de todos os orçamentos ocorre portanto a divisão do fluxo: * - Entradas e Saídas de Caixa Projetadas, neste caso os valores previstos para um determinado período de atividade e Entradas e Saídas de Caixa Realizadas, neste caso os valores de fato ocorreram, ou seja, foram realizados em termos de entradas e saídas de recursos financeiros.