Fluxo Financeiro
Circulam pelo mundo, cerca de 20 trilhões de dólares, em busca de oportunidades de investimentos de curto prazo em bancos, bolsas de valores e mercados de investimentos. Este consiste no capital especulativo, que é aplicado por seus administradores em determinado país em busca de lucro rápido, e que quando se sentem ameaçados por problemas locais, procuram mercados mais atraentes.
Em países de economia mais frágil, há o perigo de haver crises econômicas, como foi o caso das sociedades russa e brasileira entre 1998 e 1999, e argentina em 2001/2002, períodos em que os investimentos nesses países foram cessados, pela busca de mercados mais estáveis. Houve também a crise econômica mundial em 2008/2009, que ocorreu devido ao desequilíbrio na economia dos Estados Unidos.
É necessário muito cuidado para saber lidar com o fluxo de capitais e a sustentabilidade da economia de um país em transações como essas: os governos oferecem altas taxas de juros para atrair investidores e não investem o dinheiro público em infra-estrutura e setores públicos.
Blocos econômicos macrorregionais
Com a globalização da economia, há a formação de grandes blocos macrorregionais, com o intuito de reduzir as taxas alfandegárias e facilitar as trocas comerciais e financeiras, tornando, assim, cada vez mais livres a circulação de capitais e as associações entre empresários.
Dentre os blocos econômicos internacionais, destacam-se:
-o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio)- abrange a economia dos Estados Unidos, do Canadá e do México;
-a APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico)- abrange países asiáticos, tendo como o centro Japão e as economias da Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan;
-a União Europeia- abrange 28 países europeus, sendo eles Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda,