Fluxo de caixa
1 Contabilidade III
A Demonstração de Fluxo de Caixa vem sendo adotada em vários Países, que estão utilizando esta em substituição a Demonstração das Origens e Aplicações. No Brasil a tendência é a mesma, embora haja muita discussão e controvérsia de opinião sobre esse assunto, principalmente, quanto à melhoria ou não da riqueza das informações contábeis decorrentes desta mudança. Neste capítulo será comentado sobre a técnica de preparação da Demonstração de Fluxo de Caixa, seus objetivos, sua importância, a sua divisão por atividades operacionais, de investimentos e de financiamento, além de questões específicas de classificação por atividade. Concluindo com sua apresentação e sua análise pelo método direto e indireto.
1 Demonstração do Fluxo de Caixa
Para entender-se sobre a Demonstração de Fluxo de Caixa e para fins introdutórios Iudícibus et.all (2007, p. 441) cita os aspectos legais e objetivos da demonstração de fluxo de caixa, também conhecida como DFC: A demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) ainda não é obrigatória no Brasil, no entanto, o Ibracon, por meio da NPC 20, de abril de 1999, recomenda que tal Demonstração seja apresentada com informação complementar. No caso das empresas brasileiras com registro na bolsa de valores norte-americana ou em outro país (mercado externo) onde seja exigida a divulgação da Demonstração de Fluxo de Caixa, também deverá divulgar essa demonstração no Brasil. A não-divulgação do mesmo tipo de informação contábil (inclusive quanto ao formato e à estrutura) pode configurar a divulgação privilegiada e assimétrica de informações com potencial prejuízo ao investidor brasileiro e representar uma infração em relação ao disposto na legislação brasileira. [...]. O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado