fluxo de caixa
A demonstração de fluxos de caixa (DFC) é uma das demonstrações financeiras exigidas pelas normas internacionais de contabilidade, e cujas características e conteúdo são definidas pela IAS 7. Segundo esta última, a demonstração de fluxos de caixa deve relatar os movimentos de caixa durante o período, classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento, de forma a proporcionar informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras determinarem o impacto dessas atividades na posição financeira da empresa e nas quantias de caixa e seus equivalentes, as funcionalidades e benefícios, demonstração de fluxos de caixa•.
Origem
Perante a abertura de mercado e a internacionalização de capitais, os investidores e financiadores de capitais procuram cada vez mais mecanismos que permitam uma análise mais correta da situação financeira da empresa que pretendam investir. As informações obtidas através das demonstrações contáveis clássicas não são suficientes para que os analistas de mercado avaliem os riscos e a capacidade de retorno do investimento que a empresa oferece. Por isto, e segundo Yoshitake e Hoji, “Não é muito importante saber se uma empresa teve lucro ou prejuízo em determinado exercício, pois o resultado pode ter sido maquilado por algum artifício contábil permitido pela lei e, portanto, sem conhecer o fluxo de caixa, não se pode saber que capacidade a empresa tem em gerar receita.”
Deste modo percebemos que a DFC surgiu como resposta à necessidade de evidenciar os recebimentos e pagamentos, isto é, os movimentos de caixa de um determinado período. Por outras palavras, e da mesma forma, a nossa demonstração permitiria, aos utentes das demonstrações financeiras, conhecer as fontes de caixa a que a empresa teve acesso durante aquele período e verificar o destino que lhes foi dado. Em suma, dá a possibilidade de saber como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise.
Objetivo.
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