FLUXO DE CAIXA
São as alterações e ou modificações que influenciam o caixa em qualquer momento.
Segundo Marion (1998, 380),
“... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda o Resultado do Fluxo Financeiro”.
Essa demonstração tem a característica de evidenciar as transações que efetivamente movimentam o caixa. O que poderia ser uma característica controvertida. O registro de movimentações de caixa é muito dinâmico; a demonstração de fluxo de caixa, tal qual as demais demonstrações, é estática, ou seja, reflete um determinado momento ou, mais propriamente dizendo, um determinado saldo disponível e reportado.
Portanto, não devemos analisar o fluxo de caixa dessa forma, estática, verticalmente como são apresentados, uma vez que essa não é a realidade das empresas.
II. Fluxo de caixa – definições
Fluxo de caixa é um dos principais conceitos em finanças, pois o valor de um ativo está na sua capacidade de gerar fluxos de caixa. Embora todo mundo tenha uma boa noção do que é um fluxo de caixa, acho importante explicar o conceito para que tenhamos uma compreensão uniforme do termo fluxo de caixa. Para isso, o escopo aqui é definir fluxo de caixa, ativos, as atividades geradoras de fluxo (de acordo com a contabilidade) e advertir sob as diferenças entre a visão contábil e financeira.
De maneira geral, podemos defini-lo como um movimento monetário que altera o saldo de dinheiro acumulado, em outras palavras, o movimento do dinheiro que efetivamente entra e saí. Como notação geral, consideramos um fluxo de caixa positivo como uma entrada de recursos que aumenta o caixa e o contrário, um fluxo de caixa negativo, uma saída de recursos.
Consideramos um ativo um elemento de valor econômico que gera receita e/ou custo, como por exemplo: uma empresa, um projeto, um título, um equipamento, etc. Outro aspecto que