fLUXO DE CAIXA
Todo mundo tem um chiliquento na vida. Seja um chefe, um colega de trabalho ou até mesmo o Neymar. O chilique é uma instituição corporativa. Uma ferramenta de gestão, Um recurso de comunicação, Uma habilidade da liderança. Quando a pessoa esgota seus recursos lógicos – o que, no caso do chiliquento, dura meros segundos – lá vem a explosão verbal, a chantagem emocional, a birra infanto-hierarco-compulsória que assola o ambiente de trabalho.
O chilique tem raízes muito profundas e razões um tanto obscuras, ele foi aprendido como recurso de negociação pelo chiliquento e tem origem na insegurança da pessoa e imaturidade em resolver conflitos.
Apesar de todo esse cenário desolador, lidar com o chilique pode ser bem mais fácil e proveitoso do que você pode imaginar e se você seguir os passos adiante terá resultados incríveis.
1. Não entre no jogo. (apenas escute)
Essa é a regra de ouro. A megahiperultradica das megahiperultradicas. Não se envolva. Ignore.Pelo menos de início.
O chilique tem um forte teor emocional e o que o chiliquento mais quer é uma boa discussão sem pé nem cabeça onde ganha quem grita mais.
O chilique tem por objetivo o embate, a briga, o enfrentamento. Mas lembre-se: quando um não quer, dois não brigam.
O melhor antídoto do chilique é o silêncio, a tolerância e a calma.
Quer deixar um chiliquento P da vida? Fique quietinho, olhando em seus olhos com a maior calma do mundo pelo tempo que for necessário até que apareça a célebre frase “E ai? Não vai dizer nada?” (essa é a sua deixa)
*vá para o item 4 se estiver quase tendo um chilique pra saber o que fazer.
2. Apenas Ouça. Perceba o que está sendo dito.
Durante o chilique – já que você vai esperar até o surtado se acalmar – uma boa idéia é ouvir o que (não) está sendo dito. Durante esses acessos de cólera o chiliquento acaba entregando mais do que ele gostaria ou tem noção.
Perceba quais palavras ele utiliza, sobre o que ele