Fluido de corte
Resumo do Capítulo 10 do Livro:
Tecnologia da Usinagem dos Materiais - 4ª ed.
Fluidos de Corte.
Usinagem dos Materiais
Guilherme Pedroso Pires Abreu
Bauru, junho de 2010.
Fluido de Corte
A. Histórico:
Taylor (1890): 1ª utilização do fluido de corte (água + soda).
Água: alto poder refrigerante, porém causa oxidação na peça.
Com o tempo tem-se o objetivo de restringir ao máximo o uso de refrigerante:
- Custos da operação;
- Questões ecológicas;
- Saúde do operador.
Para minimizar estes problemas:
- Corte a seco;
- Utilização do MQL (MQF).
B. Funções do fluido de corte:
Durante o corte, se desenvolve grande quantidade de calor, devido a energia necessária para deformação do cavaco e a energia devido ao atrito ferramenta-peça, cavaco-ferramenta. Reduz-se este calor através da lubrificação (diminuição do atrito) e/ ou da refrigeração, a fim de minimizar-se o desgaste da ferramenta, a dilatação térmica da peça e o dano térmico à superfície da peça (obtenção de tolerâncias apertadas e formas). Reduzindo-se o atrito reduzem-se também os esforços de corte. Pode-se também reduzir a formação da APC e a soldagem do cavaco na ferramenta.
Formas de redução do atrito: revestimentos de ferramentas, materiais de peça com usinabilidade melhorada e utilização de fluidos de corte com capacidade lubrificante.
O calor continua a ser gerado independentemente das medidas tomadas.
A lubrificação é facilitada em baixas velocidades de corte, já que, nestas condições, a penetração do fluido nas interfaces cavaco-ferramenta e peça-ferramenta é facilitada.
O fluido é importante também, para a expulsão do cavaco da região de corte e para proteção contra corrosão.
Características do fluido refrigerante:
Baixa viscosidade (maior facilidade para fluir);
Capacidade de envolver (“molhar”) bem toda a peça na região de corte (estabelecer um bom contato térmico);
Alto calor específico e alta condutividade térmica.
O fluido