Floricultura
A floricultura no Brasil não é uma atividade recente, os registros mais antigos são de 1870 com a produção de orquídeas em Petrópolis no Rio de Janeiro, por Binot, filho do francês Jean Baptiste Binot, encarregado de projetar e executar os jardins do Palácio Imperial. Depois da produção de orquídeas por Binot, em 1893 os alemães Dierberger iniciam a produção de outras espécies de flores no Brasil, como as dálias. Da firma dos alemães Dierberger saíram os irmãos Boettcher, que foram os pioneiros na produção de rosas no Brasil. A produção de rosas teve início em 1929 em uma chácara no atual bairro de Jabaquara na cidade de São Paulo, depois essa produção foi transferida pelos irmãos Boettcher para uma fazenda em Cotia, a qual foi batizada de Roselândia. Além do pioneirismo na produção de rosas, os irmãos Bottcher também iniciaram o marketing de comercialização. Desenvolveram uma série de atividades para promoção de seus produtos tais como: exposição de flores, abertura da fazenda para visitações públicas, promoção da festa anual das rosas, realização de cursos para floristas, paisagistas e outros interessados. A produção de flores até a metade da década de 1960 era conduzida ainda de forma muito amadora. Eram cultivadas em chácaras, estavam próximas às capitais estaduais, particularmente do Sul e do Sudeste do País. A proliferação de conjuntos habitacionais privou uma parcela significativa da população de espaços para o preparo dos seus próprios jardins. A partir daí começa a ampliar o mercado para comercialização de flores e plantas. Os imigrantes tiveram um papel fundamental no processo de organização e crescimento da floricultura brasileira,entre eles, os italianos, os alemães e, principalmente, os japoneses. Em 1948 imigrantes holandeses se instalaram no leste paulista e fundaram a Cooperativa Agropecuária de Holambra, dedicada a várias atividades entre elas as Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia