Floricultura
A floricultura constitui-se numa atividade produtiva de natureza intensiva na aplicação de insumos, capital e trabalho. Pode ser considerada como um dos setores mais modernos e dinâmicos da horticultura mundial, sendo que, no Brasil, a maioria dos técnicos e especialistas desse mercado a considera como formadora de tendências, estruturadora e incorporadora das mais modernas tecnologias mundiais de produção, pós-colheita e comercialização. Nesse sentido, é identificada como pólo de inovação, incorporação e posterior transmissão de tecnologia para outros segmentos da horticultura, como a olericultura e a fruticultura.
A necessidade e dependência da floricultura em relação à indústria de fornecimento de insumos, bens e serviços à atividade é extremamente importante, significativa e crescente. Entre essas, se destacam especialmente a indústria fornecedora de sementes e mudas, de substratos, de adubos, fertilizantes e corretivos, de defensivos agrícolas, estufas e equipamentos de irrigação, além de vasos, embalagens, produtos diversos para a pós-colheita e conservação para o mercado final, os quais são, individualmente, analisados a seguir:
SEMENTES E MUDAS
O setor de sementes e mudas para a horticultura no Brasil é dominado pela presença de empresas multinacionais, cada vez mais concentradas em âmbito internacional. O material genético básico é obtido e importado de grandes empresas multinacionais, principalmente da Holanda, Japão, EUA e Alemanha, entre outros países, nos quais a indústria de produção de híbridos ganhou importante escala e importância econômica no mercado internacional de flores e plantas ornamentais.
A floricultura é um setor comercial no qual a busca por constante inovação e lançamento de novos produtos é considerada fundamental para a viabilidade da sustentação e crescimento no mercado. Nesse sentido, predomina a existência de uma verdadeira indústria de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais genéticos que visam o contínuo