florence
Eis porque podemos imaginar a mãe, nas mais remotas eras, como primeira enfermeira da família.
Entretanto a convicção de que as doenças eram um castigo de Deus ou efeitos do poder diabólico exercido sobre os homens, levou os povos primitivos a recorrer a seus sacerdotes ou feiticeiros, acumulando estes as funções de médico, farmacêutico e enfermeiro. A terapêutica se limitava a dois fins: aplacar as divindades por meio de sacrifícios expiatórios e afastar os maus espíritos. Para isso, os meios eram variados: massagens, banho de água fria ouquente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas, vômitos....
Tudo isso tinha por fim tornar o corpo humano tão desagradável que os maus espíritos resolvessem abandoná-lo.
Quando, porém o sacerdote-médico chegou a adquirir conhecimentos práticos de plantas medicinais e do modo de prepará-las, começou a delegar o preparo e a administração desses remédios a assistentes, que acumulava assim as funções de farmacêuticos e enfermeiros. Graças aos documentos que os povos antigos nos legaram sobre o assunto, ainda que pouco numerosos, podemos ter uma idéia de suas realizações no campo da medicina e ela enfermagem.
TEMPOS ANTIGOS
Não há grande documentação referente diretamente à Enfermagem nas fontes históricas que nos legaram antes de Cristo.
Conhecimentos sobre a Enfermagem vêm envoltos com os assuntos médicos, sociais e religiosos.
Alguns papiros, inscrições e monumentos, ruínas de aquedutos e esgotos, códigos e livros de orientação política, religiosa e, enfim, mais tarde, verdadeiros tratados de medicina, até hoje célebres, são os meios que nos permitem formar uma idéia do tratamento dos doentes nesse período.
EGITO
O povo do Egito vivia cercado