Florence nightingale
Florence Nightingale, considerada a precursora da Enfermagem moderna, membro de rica e educada família vitoriana.
Sua educação foi meticulosa, obtida através de seu pai, um senhor inglês, muito culto que se formou em Cambridge e Edimburg. Os conhecimentos que ela adquiriu através dele era incomuns para uma mulher do século XIX. Estudou latim, grego, línguas modernas, artes, matemática e estatística; filosofia, história e religião. Possuía inteligência perspicaz, o que, juntamente com esta educação estimulou o seu pensamento crítico.
Florence lançava propostas práticas e objetivas para a atuação da Enfermagem e as punha em ação. Seu pensamento era avançado para a época e sua preocupação como o ser humano integrante de uma família e com meio ambiente. Era neste contexto, entre os prós e contras do contágio, que Florence emergia com sua atuação, ainda sem se posicionar numa linha ou noutra, porém sempre atuando de forma a prevenir as doenças.
Sua primeira experiência foi como superintendente de Enfermagem na Casa de Gentlewoman, em 1853. Durante a epidemia de cólera em agosto de 1854, em Londres, trabalhou como voluntária.
Em outubro de 1854, teve início a Guerra da Criméia. Os ingleses não possuíam qualquer organização de enfermagem para atendimento aos feridos. E foi em Scutari que o grande desafio aos talentos profissionais de Florence ocorreu. Além dos ferimentos, os soldados sofriam com “infecções”, frio, infestações de piolhos e outras doenças. Os pacientes que não podiam alimentar-se sozinhos, morriam de fome. Não existiam mesas cirúrgicas nem anestesias.
Graças as suas boas relações com a Rainha Vitória, Florence conseguiu a instalação de várias agências destinadas à transmissão de ordens de pagamento, elevando assim a remessa de dinheiro para familiares dos soldados. Outra atitude que mostra a sua é preocupação com a interação familiar é relatada por Woodham-Smith: “Miss Nightingale alugou uma casa fora do quartel e