Floculação Dispersão
Este relatório propõe relatar experimentalmente como se processa a atividade de dispersão e floculação do solo em nível de laboratório, a fim de obtermos entendimento dos processos físicos ocorridos no solo em campo, sendo esta realizada no laboratório de física do solo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus Cruz das Almas - Ba.
Segundo Malavolta (1976) que citou Ranzani, 1966, P.8, o solo é um corpo natural, que existe na superfície da terra e que constitui o meio natural para o crescimento das plantas.
Deriva de certos materiais de origem orgânicos e inorgânicos graças à atividade combinada de microrganismos da vegetação e de fatores de clima durante um tempo suficiente. É por isso resultante das interações da litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera. Malavolta (1976) que citou Pauli, 1967, págs. 6-9.
As características do solo em geral variam com a profundidade por causa da maneira pela qual ele se formou ou depositou; devido a diferenças de temperatura, teor de água, concentração de gases particularmente CO2 e O2 e também por causa do movimento descendente de solutos e de partículas, devido finalmente a várias influências biológicas como as raízes das plantas e de outros organismos. Essas variações em aparência e propriedades definem o chamado perfil do solo. As camadas ou horizontes que constituem o perfil são freqüentemente descritas em termo de textura (tamanho de partículas) em relação com a profundidade. Pode o perfil, entretanto, ser descrito em termos de quaisquer propriedades que sejam de interesse ou importância: teor de matéria orgânica, mudanças causadas pelo intemperismo, capacidade de reter água, arejamento, penetração de raízes e fertilidade. Malavolta (1976).
O mecanismo pelo qual a estrutura do solo se desenvolve não é precisamente conhecido. Supõe-se que sejam duas maneiras, o que lhe conferiria quanto, duas formas de estruturas distintas formadas: a) pela agregação das partículas