Fixismo e evolucionismo
1. Comente sobre o pensamento aristoteano sobre a origem da natureza, dos seres vivos.
Para Aristóteles a ‘physis’, a natureza como um todo é pensada em termos de movimento e mudança no mundo sublunar, como podemos verificar em sua própria definição. Ele define a natureza como: “A primeira matéria sujeito de cada ser, que possui em si mesma o princípio do movimento e da mudança”.
O Fixismo Naturalista de Aristóteles defendia a Abiogênese ou teoria da geração espontânea, que foi a primeira justificativa criada para a origem da vida. Aristóteles foi um dos primeiros a explicá-la e afirmava o seguinte: a vida pode surgir de alguma matéria bruta de forma aleatória, esse é o princípio fundamental da criação espontânea. Mais profundamente essa teoria diz isto: há certos materiais que são possuidores de um “princípio ativo” ou “força vital”, e seriam transformados em matéria viva, ou seja, a possibilidade de criação da vida. Aristóteles assegurava isso com base na observação e dedução lógica. Por exemplo: um punhado de trapos velhos e sujos eram portadores da “força vital” por isso que depois de algum tempo originavam seres vivos de características semelhantemente sujas como ratos e insetos. Outro argumento era o fato de nascerem larvas a partir da carne podre ou de restos de animais mortos.
2. Faça um resumo, mostrando pontos conflitantes e comuns entre o pensamento metafísico aristoteano e Lamarck.
Aristóteles acreditava na teoria Fixista, ou seja, era uma doutrina ou teoria filosófica que propunha na biologia que todas as espécies foram criadas tal como são e não admitia a ocorrência de transformação das espécies. Acreditava que os organismos eram distribuídos segundo uma escala que ia do mais simples ao mais complexo, cada ser vivo nesta escala tinha o seu lugar definido. Essa visão que perdurou por cerca de 2.000 anos, admitia que as espécies fossem fixas e imutáveis e permaneceriam assim por toda sua existência, sem que jamais ocorressem