Fitoterapicos
José Vinícius dos Santos²
¹Professor Doutor da Universidade Federal de Juiz de Fora e Orientador do PROPLAMED/TNC UFJF
²Discente do Curso de Graduação em Medicina da UFJF, Monitor da Disciplina de Noções de Fitoterapia e
Bolsista do PROPLAMED/TNC UFJF
INTRODUCÃO Os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias primas das plantas medicinais ou mesmos seus princípios ativos. É caracterizado pela sua eficácia na cura de doenças ou na amenização de seus sintomas. Sua eficácia e segurança são validadas através da etnofarmacologia, documentações científicas publicadas e por ensaios clínicos, devidamente fiscalizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os primeiros registros fitoterápicos datam do período 2838-2698 a.C. (Simon D. e
Vale NB.) e com o advento da tecnologia e industrialização em que, é grande a capacidade de isolamento dos princípios ativos e sua síntese, os fitoterápicos ganhou importância mundial, tanto pela o aumento da sua produção quanto sua demanda pela população.
Os usuários de medicamentos fitoterápicos são, predominantemente, pessoas adultas e idosas, que utilizam outros medicamentos como tratamento principal de doenças crônicas (MacLennan et al., 1996) e, acreditam que a fitoterapia é uma alternativa terapêutica isenta de efeitos adversos e/ou incapaz de causar interações medicamentosas
(Ernst et al., 1995).
Os medicamentos fitoterápicos são constituídos por misturas complexas de vários compostos químicos, que podem ser responsáveis por diversas ações, como efeitos antagônicos e/ou sinérgicos com outros medicamentos. Alem disso, muitos fitoterápicos tem seus efeitos adversos desconhecidos e cabe de estudo para analise de interações medicamentosas com outros medicamentos. METODOLOGIA Este artigo foi obtido a partir de uma revisão de literatura, em um levantamento