Fitoterapicos
O uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos tempos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. A utilização de plantas medicinais, tem inclusive recebido incentivos da própria OMS. São muitos os fatores que vêm colaborando no desenvolvimento de práticas de saúde que incluam plantas medicinais, principalmente econômicos e sociais.
É bem provável que das espécies vegetais que possam existir no Brasil, pelo menos a metade, pode ter alguma propriedade terapêutica útil à população, mas poucas dessas espécies com potencial foram motivo de estudos adequados.
As plantas medicinais, que tem avaliadas a sua eficiência terapêutica e a toxicologia ou segurança do uso, dentre outros aspectos, estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares. Uma vez que as plantas medicinais são classificadas como produtos naturais, a lei permite que sejam comercializadas livremente, além de poderem ser cultivadas por aqueles que disponham de condições mínimas necessárias. Com isto, é facilitada a automedicação orientada nos casos considerados mais simples e corriqueiros de uma comunidade, o que reduz a procura pelos profissionais de saúde, facilitando e reduzindo ainda mais o custo do serviço de saúde pública.
De acordo com a legislação atual, Resolução da diretoria Colegiada RDC número 43/04, os fitoterápicos são considerados, em sua grande maioria, medicamentos, e para fabricar estes produtos uma empresa deve antes de tudo estar autorizada pala ANVISA/MS (Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde), observando as recomendações das Boas Práticas de Fabricação e Controle de Qualidade. De acordo com