Fisioterapia
As técnicas de mobilização articular são utilizadas para melhorar a mobilidade articular ou para diminuir a dor articular por meio da restauração dos movimentos acessórios à articulação, permitindo, assim, a amplitude de movimento total indolor, não restrita.
OBJETIVOS
Redução da dor; diminuição da proteção muscular; alongamento ou aumento do comprimento do tecido conjuntivo da articulação (especialmente em tecidos capsulares e ligamentares; efeitos reflexogênicos que inibem ou facilitam o tônus muscular ou o reflexo de alongamento e efeitos prorpioceptivos para melhorar a consciência postural e cinética).
EFEITOS DA MANIPULAÇÃO
EFEITOS NEUROFISIOLÓGICOS -
Estímulo dos mecanoceptores que podem inibir a transmissão de estímulos nociceptivos ao nível da medula espinhal ou tronco cerebral.
EFEITOS MECÂNICOS
Promovem a movimentação do fluído sinovial, que é o veículo transportador de nutrientes para as porções avasculares de cartilagem articular, prevenindo efeitos dolorosos e degenerativos.
TÉCNICA
A técnica é composta por movimentos lentos de pequena amplitude, sendo que a amplitude é a distância em que a articulação é movida passivamente dentro de sua amplitude total. As técnicas de mobilização utilizam movimentos de deslizamentos de oscilação de pequena amplitude para deslizar uma das superfícies articulares em uma direção apropriada dentro de uma amplitude específica.
A direção apropriada para os deslizamentos de oscilação é determinada pela regra côncavo-convexa.
GRAUS DE MOBILIZAÇÃO
Grau I – (FROUXO). Tração articular de pequena amplitude, onde a cápsula articular não é sobrecarregada. Utilizado quando a dor e o espasmo limitam prematuramente o movimento.
Grau II – (TENSO). Tração ou deslizamento nas superfícies articulares suficientes para tencionar os tecidos ao redor da articulação. Utilizado quando o espasmo limita o movimento, ou quando a dor crescente restringe na metade a ADM.
Grau III