Fisioterapia preventiva na saude do idoso

Fisioterapia preventiva na saúde do idoso

O crescimento da população mundial de idosos é uma realidade. No Brasil, a expectativa de vida vem crescendo ao longo dos anos. O efeito dessas mudanças na estrutura etária do Brasil tem propiciado alterações significativas, caracterizadas por um aumento progressivo e acentuado da população adulta e idosa.
As principais alterações biológicas causadas pelo envelhecimento são: diminuição da massa muscular e da densidade óssea, perda da força muscular, deficiência da agilidade, da coordenação motora, do equilíbrio, da mobilidade articular e das funções hepática e renal, maior rigidez das cartilagens, dos tendões e dos ligamentos redução da capacidade termorreguladora, maior trabalho ventilatório aos esforços, menor número e tamanho dos neurônios, queda do tempo de reação e da condução nervosa. Hoje se sabe que envelhecer é muito mais do que um simples processos de mudanças físicas e de incapacidade funcional, mas envolve aspectos mais abrangentes e delicados, como o envelhecimento psicológico e social do indivíduo, os quais devem ter a mesma importância na hora de avaliar, tratar e/ ou reabilitar o idoso.
Tendência a quedas:
As quedas podem ser definidas com episódios de desequilíbrios que levam o indivíduo ao chão, como uma insuficiência súbita do controle postural que pode ser considerada uma síndrome, por ser um problema que envolve aspectos biológicos, psicológicos, sociais e funcionais. As quedas podem levar a graves consequências com: aumento no risco de fraturas, principalmente as fraturas de quadril, perda da confiança para caminhar, ansiedade e depressão. Isso faz com que o idoso diminua sua mobilidade.
As causas das quedas são muito variadas e incluem desde fatores intrínsecos, como fraqueza generalizada dos músculos, distúrbios osteoarticulares e neurológicos, visão inadequada, mobilidade e uso de medicamentos, até fatores extrínsecos, como pisos escorregadios, tapetes ou tacos soltos,