Fisioterapia na Incontinência Urinária
A Incontinência Urinária pode ser definida como a perda involuntária da urina. Isso ocorre devido a fraqueza e/ou atrofia dos músculos do assoalho pélvico. Este tipo de problema é mais frequente nas mulheres, manifestando-se entre os 35 e 65 anos de idade. Os tipos mais comuns de incontinência urinária são: de esforço e de urgência. A incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda de urina ao saltar, tossir, erguer peso ou fazer exercício. A incontinência urinária de urgência é a vontade incontrolável de urinar, podendo não dar tempo de chegar ao banheiro.
A incontinência urinária gera incomodo e causa constrangimento a mulher, que fica com medo de sair de casa e molhar a roupa, e quando sai tem que se preocupar com a disponibilidade de sanitário. Além disso, surgem também as dificuldades sexuais, a insônia, a depressão e irritação.
A principal causa da incontinência urinária é a falta de conhecimento da musculatura do assoalho pélvico e consequentemente a falta de exercícios específicos para essa região, principalmente no período da gravidez e do climatério.
A fisioterapia vem sendo utilizada na reabilitação do assoalho pélvico para a redução da perda da urina, através de exercícios de fortalecimento e relaxamento muscular na região pélvica, como também aumentando a autoestima da paciente e dando-lhe orientações sobre os cuidados com seu corpo.
Os dois tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados na incontinência urinária são os cones vaginais e alguns exercícios específicos para a região pélvica. Esses exercícios, além de proporcionarem a continência urinária melhoram o prazer sexual. Este tipo de tratamento pode ser feito em grupo ou individualmente e para a obtenção de resultados satisfatórios devem ser realizados constantemente.
O melhor tratamento é a prevenção, o quanto antes começar a educação da musculatura do assoalho pélvico menores serão as consequências e melhor será a sua qualidade de