Fisioterapia em pacientes pós-operatório do ligamento cruzado anterior do joelho
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Felipe dos Santos . Francieli Paz . Jean Deves . Krisnna Zemolin . Mai-lisi Ribeiro . Suelen Wolfart .
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Anatomia do joelho
O joelho é a maior articulação do corpo humano que proporciona agilidade e estabilidade aos membros inferiores para capacitar a realização dos movimentos de extensão, flexão e rotação, cuja articulação é umas das mais complexas em termos de biomecânica. O joelho é formado por estruturas ósseas, ligamentos, meniscos e por músculos que estão ao seu redor. Suas estruturas ósseas são formadas pela epífise distal do fêmur, proximal da tíbia e pela patela. Na epífise distal do fêmur, maior osso do corpo humano, existe duas superfícies: o côndilo medial e côndilo lateral, além da tíbia, o fêmur articula-se com a patela, que tem a função de proteger a articulação e aumentar a força de extensão do joelho (OLIVEIRA et.al, 2007).
Ainda sobre a face superior da tíbia são encontrados o menisco medial e o menisco lateral, que tem como função lubrificar e amortecer o peso exercido sobre a articulação (SOUTO, 2009).
O LCA (ligamento cruzado anterior) e o LCP (ligamento cruzado posterior) possuem a função de estabilizar, limitar e controlar a rotação e provocar o deslizamento dos côndilos sobre a tíbia em flexão. O LCM (ligamento colateral medial) e o LCL (colateral lateral) têm como principal função impedir o movimento medial e lateral do joelho. A lesão é caracterizada por uma alteração ou deformidade tecidual, que pode atingir vários níveis de tecidos, assim como os mais variados tipos de células. As lesões ocorrem em função de um desequilíbrio fisiológico ou mecânico, por trauma direto ou indireto, por uso excessivo de um determinado exercício, ou até por gestual motor realizado de forma incorreta. Essa lesão pode ser acometida quando o corpo gira em rotação externa sobre o membro inferior