fisioterapia em neurortopedia

CENTRO UNIVESITÁRIO DE PATOS DE MINAS- UNIPAM
CURSO: Fisioterapia Noturno
DISCIPLINA: Tópicos Integradores I
PROFESSORA: Juliana Gouveia
NOME: Neise

CASO CLÍNICO

L.B.B, sexo masculino, 16 anos. Foi encaminhado ao HRAD em setembro de 2000 com dificuldades na marcha. Paciente deambulava bem até os 3 anos de idade e então começou a surgir pouca fraqueza e atrofia muscular de MMII. Encaminhado ao setor de ortopedia e neuropediatria realizou diversos exames como Ultra-sonografia com Doppler, Eletroencefalografia entre outros, os quais revelaram lesão na porção piramidal do sistema de controle motor. No setor de ortopedia após exames, constataram que o paciente tinha uma espasticidade, atrofia muscular, fraqueza nas porções distais de MMII, reflexos hiperativos e sinal de babinski presente.
Após melhor avaliação foi identificado que o paciente possuía PARAPARESIA ESPÁSTICA FAMILIAR. Com base nos dados do caso, responda:

a) É normal uma criança de 3 anos ainda possuir sinal de babinsk positivo? Elabore um plano de tratamento fisioterápico para esse paciente.
( RESPOSTA ABAIXO)

RESPOSTA

a) Não, uma criança de 3 anos deveria ter sinal de babinsk negativo, pois esse reflexo não é normal após os 2 anos de idade.
A fisioterapia visa a prevenção das retrações, a manutenção da mobilidade das articulações e o treino de marcha. O tratamento desse paciente deve-se basear principalmente em alongamento de MMII, incluindo quadríceps, além de atividades de hidroterapia ou até mesmo natação, isso porque a água auxilia no tratamento da espasticidade. Ele também poderá se beneficiar com a aplicação da toxina botulínica* para diminuição da espasticidade.

* TOXINA BOTULÍNICA: Para fins unicamente médicos, é utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e,