Fisiologia
Introdução
Este trabalho teve como objectivo o estudo das “Bases fisiológicas das Sinapses Químicas”.
Para uma melhor compreensão do tema, é necessário esclarecer alguns conceitos mais básicos, como por exemplo, o que é um neurónio e o que é uma sinapse. O neurónio é a unidade básica e fundamental do sistema nervoso, responsável pela condução do impulso e está localizado no cérebro. Ao processo de união entre dois neurónios chamamos Sinapse, que são estruturas muito importantes na transmissão da informação proveniente do SNC. Deste modo, a sinapse passa o potencial de acção de um neurónio para outro (com a ajuda de mensageiros químicos, designados neurotransmissores), podendo ou não causar potenciais de acção no segundo neurónio. Deste modo, o neurónio que transporta o potencial de acção para a sinapse é denominado de neurónio pré-sináptico, e o neurónio que transporta este potencial de acção para outro local é o neurónio pós-sináptico. A sinapse possui duas componentes, uma eléctrica e outra química. Neste trabalho iremos abordar a componente química.
Sinapse Química
Sendo as sinapses químicas a base de funcionamento do SNC, os componentes essenciais de uma sinapse química são: o terminal pré-sináptico; a fenda sináptica; e a membrana pós-sináptica. O terminal pré-sináptico liberta neurotransmissores para a fenda sináptica e a membrana pós-sináptica possui receptores de neurotransmissores, onde se vão ligar os neurotransmissores libertados. Quando estabelecido o contacto entre os neurotransmissores e os receptores, ocorre a sinapse.
Existem dois tipos de Sinapses químicas, excitatórias e inibitórias. As Sinapses excitatórias causam uma mudança eléctrica excitatória no potencial pós-sináptico (PESP). Isso acontece quando a libertação do transmissor despolariza a membrana, levando-o a um valor mais próximo do limiar eléctrico para desencadear um potencial de acção. Esse efeito é tipicamente mediado