Fisica
(MODELOS UNI, MULTI E SUPERCELULAR) E A AVIAÇÃO.
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As trovoadas resultam da energia acumulada nas nuvens Cumulonimbus (CB), gênero de nuvens mais perigoso às operações aéreas, face ao seu alto grau de instabilidade e os fenômenos associados – turbulência, pancadas de chuva, rajadas de vento, gelo, granizo, raios e trovões. Ocorre com maior frequência e intensidade nas regiões tropicais, principalmente na época do verão. As trovoadas apresentam três estágios: desenvolvimento (cumulus), maturidade e dissipação.
1) DESENVOLVIMENTO: Predominam as correntes convectivas ascendentes, com o resfriamento, a condensação e a formação de nuvens Cumulus; geralmente não ocorre precipitação neste estágio e a visibilidade é boa;
2) MATURIDADE: Ocorre com a formação do CB (extensão vertical até 20 km), com a incidência dos relâmpagos e trovões, se principia a precipitação em forma de pancadas de chuva ou granizo, as correntes descendentes geram os ventos de rajada em superfície, ocorre forte turbulência e é máxima a condição de instabilidade atmosférica. As aeronaves apresentam sério risco de acidentes neste estágio, com os instrumentos se tornando inconfiáveis devido à forte turbulência (ascendentes e descendentes muito intensas) e a energia envolvida. Também ocorre a rápida formação de gelo claro, em grande quantidade, tornando inócuos os sistemas anti-congelantes da aeronave.
3) DISSIPAÇÃO – neste estágio cessam as correntes ascendentes e predominam as correntes descendentes, com a diminuição da turbulência, precipitação e dos ventos associados. A dissipação do CB forma camadas de Sc, Ns e As, gerando o resfriamento da superfície e tornando a atmosfera mais estável.
Quanto à sua gênese, as trovoadas podem ser de vários tipos: orográficas, advectivas, convectivas, frontais (dinâmicas).
TROVOADAS OROGRÁFICAS – formam-se à barlavento das montanhas, formando fortes precipitações e rajadas de vento.
TROVOADAS ADVECTIVAS –