Fisica
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS
LABORATÓRIO DE FÍSICA II
ROTEIRO DE EXPERIMENTO TUBO DE KUNDT
Prof°. Orientador: Manoel Roberval Pimentel dos Santos
Santarém - PA
2014
Lab. De Física II 2
INTRODUÇÃO
Sabe-se que o som se propaga em meios materiais na forma de ondas. Sua velocidade de propagação depende do meio que se propaga, sendo maior nos sólidos quando em comparação com líquidos e gases. Para uma onda sonora, a velocidade v de propagação é dada por:
v
B
(1)
Onde é a densidade do meio e B é o módulo de elasticidade volumétrica. Sendo B definido por:
B V
p
V
(2)
Onde, V é a variação no volume de um gás produzida por uma variação p em sua pressão, mantendo-se a temperatura do gás constante.
O tudo de Kundt é um objeto de vidro cilíndrico com comprimento L e raio R, que contém ar e serragem fina de cortiça em seu interior. Fazendo um alto-falante vibrar na extremidade aberta do tubo e mantendo a outra extremidade do tubo fechada, podemos produzir ondas estacionarias no interior do mesmo.
Os tubos são muitos usados para o estudo de ondas sonoras.
Ao se propagar no tudo, as ondas sonoras produzem, no interior dele, regiões de compreensão e rarefação. Refletidas nas extremidades do tubo, as ondas superpõem-se aquelas que estão se propagando em sentidos oposto e produzem ondas estacionarias. Considere um tubo aberto em uma das extremidades e fechado no outra. O ar em volta dele comporta-se como um reservatório de pressão constante; portanto, na extremidade aberta há um nó de pressão. Na extremidade fechada do tubo, por sua vez, há um antinó de pressão. Essa descrição é aproximada, pois as ondas sonoras irradiadas a partir da extremidade aberta produzem oscilações periódicas na pressão do ar ao seu redor. Dessa forma, o nó de pressão não está localizado exatamente nessa extremidade, mas próximo a ela.
As configurações das estacionarias são chamadas modos