fisica
Com o sistema de Capitanias Hereditárias imposto pelo rei D. João III em 1534, o território de Sergipe passou a fazer parte da Capitania da Bahia de Todos os Santos, que foi doada a Francisco Pereira Coutinho.
Antes dos portugueses descobrirem a riqueza do local, piratas franceses contrabandeavam a baixo custo os recursos naturais da região, como pau-brasil. Em 1575, os primeiros passos da colonização lusitana foram dados com o envio dos jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio, que fundaram as igrejas de São Tomé, São Inácio e de São Paulo, na tentativa de catequizar os índios.
Devido à resistência indígena de sucumbir aos ensinamentos católicos, a realeza enviou soldados que começaram a violentá-los cruelmente, chegando a raptar mulheres e crianças e saquear as aldeias.
As tribos conseguiram expulsar os invasores, mas depois foram massacradas pelos portugueses, que queriam escravizá-los a qualquer custo. Em 1590, o capitão Cristóvão de Barros conquistou a região após um longo período de guerras e fundou o Arraial de São Cristóvão, a qual nomeou de Sergipe Del Rey.
No século XVII, a província se desenvolveu com a criação de gado e a produção de cana-de-açúcar, contratando mão-de-obra escrava da África. Sergipe ainda passava por um impasse territorial com a resistência indígena às imposições da Coroa e o conflito contra os franceses, que só foram definitivamente expulsos em 1601.
Com a Invasão Holandesa, em 1637, Sergipe foi praticamente posto a ruínas. Houve incêndios, destruição de lavouras, roubos e maus tratos com gados, abalando drasticamente a economia da província. Os holandeses queriam atacar a cidade de