fisica
A experiência de Rutherford havia mostrado que os núcleos atômicos não eram maciços e sim constituído por partes (prótons), descrevendo um novo modelo atômico. Mas ao ser determinado isso, uma questão foi levantada, ficando sem resposta. Além dos prótons, existiriam elétrons também no núcleo? Muitos pensavam que sim.
A idéia da existência de elétrons no núcleo era muito bem elaborada. Sabia-se que a radiação tem carga negativa, ou seja, que são elétrons emitidos por núcleos radioativos.
Além disso, para que a relação carga-massa fosse correta para o núcleo, necessitaria de uma carga negativa nele. Isso porque o valor da massa do núcleo era aproximadamente igual ao dobro do valor da sua carga. Então para o núcleo de Nitrogênio, por exemplo, sendo sua carga (número atômico) igual a 7, sua massa atômica deve ser 14. Essa relação já havia sido constatada e como a massa do elétron é, cerca de 2000 vezes menor do que a do próton, desta forma, sua massa, praticamente não afetaria a massa do núcleo. Então, era razoável pensar que existissem elétrons no núcleo Sendo isso, um outro bom argumento favorável à existência de elétrons no núcleo. O núcleo de Nitrogênio teria então 14 prótons e 7 elétrons, com mais 7 elétrons em sua volta. Portanto no núcleo teríamos 21 partículas.
Assim, a imagem de átomo que se tinha era que existiam números iguais de elétrons e prótons, para garantir a neutralidade do átomo. Sendo que estes últimos estariam concentrados no núcleo com a metade dos números de elétrons juntos a eles que garantiria a estabilidade do núcleo. A outra metade dos elétrons, estariam em movimento em torno do núcleo, como previa Bohr.
Então era plausível pensar que no núcleo existem elétrons! Mas como essa idéia foi por água abaixo? Outras medidas mostraram que esse modelo não era consistente. Como os prótons e elétrons têm momento angular (spin) fracionário (1/2), era de se esperar que núcleos como do