Fisica II
Objetivos
1. Reconhecer que a força exercida por um líquido, sobre as paredes do vaso que o contém,é perpendicular ãs paredes do vaso em qualquer ponto.
Introdução
Se em recipientes de formas distintas cheios de líquido fizermos furos idênticos em locais diferentes, observaremos que a direção de saída do líquido é sempre perpendicular à parede do recipiente. Isto demonstra que a força exercida por um líquido se transmite a todas as suas partículas e em todas as direções. No século XVII, o físico francês Blaise Pascal enunciou pela primeira vez que: “A pressão exercida sobre um líquido se transmite instantaneamente e com a mesma intensidade a todos os pontos do líquido e às paredes do recipiente que o contém.”
Com esse princípio Stevinano, iniciou-se a explicação do famoso Paradoxo Hidrostático, que intrigava os estudiosos de Hidrostática desde o Mundo Antigo: Dado um conjunto de recipientes de formas muito diferentes, porém de mesma base, e conectados entre si, se forem cheios com um líquido, a altura atingida pelo mesmo em cada recipiente é a mesma. Contudo, a explicação completa desse “paradoxo” só veio quando foi desenvolvido o conceito de pressão interna, ocorrido no Século 18, conforme veremos mais adiante, e importante para entender a distribuição do peso de um líquido nas paredes dos recipientes que o contêm, principalmente quando elas são inclinadas. É claro que o próprio Stevin percebeu a importância desse conceito ao analisar essa distribuição e, com isso, antecipou os métodos do Cálculo Integral. Vejamos como. Usando o “método da exaustão Arquimediano”, Stevin dividiu a superfície sob o peso do líquido, em elementos cada vez menores e cada um dos quais suportando um peso que se encontra entre dois valores determináveis. Aumentando o número dessas divisões, esse seu processo poderia ir