Fisica experimental
Sempre que se fala em Física Experimental a primeira idéia que vem a mente da maioria das pessoas é a de um Laboratório cheio de molas, massas, balanças, escalas de precisão, multímetros, osciloscópios, dentre mais uma enorme parafernália de objetos e instrumentos. A idéia não está de todo errada, mas é incompleta. O laboratório é apenas uma pequena parte do assunto. A Física Experimental ou, em termos mais amplos, o método experimental, é um dos pilares fundamentais da Ciência. Embora haja ramos da ciência onde a experimentação seja desnecessária, o método experimental é parte essencial do chamado método científico. Por ora vamos deixar de lado as considerações filosóficas sobre o Conhecimento Científico. Em outra seção falaremos sobre esse importante aspecto. Para nosso propósito imediato podemos dizer que o método científico compreende um conjunto de procedimentos e critérios que permitem compreender e explicar de modo confiável as leis e fenômenos naturais. O processo compreende as seguintes fases importantes: Observação. Nesta fase de coleta de dados por meio de medidas diversas ocorrem, simultaneamente, dúvidas e idéias acerca do fenômeno observado; Busca de uma relação entre os fatos observados e conceitos ou fatos préestabelecidos; Hipóteses, modelos e planejamento de experiências de verificação; Realização dos experimentos. Nesta fase novamente são efetuadas diversas medições criteriosas e cuidadosas; Interpretação dos dados obtidos, conclusões e divulgação dos resultados para que possam ser apreciados, reproduzidos e realimentados por idéias de outros pesquisadores. Deve-se notar que ao longo de todo o processo, a capacidade interrogativa e criativa do homem acha-se presente e atuante, criando um ciclo dinâmico de retroalimentação de novas dúvidas, novas observações e novas experimentações, Isto gera resultados cada vez mais detalhados e confiáveis ou ainda novas conclusões, estabelecendo-se um acúmulo