Fisica da Etesc

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SANTA CRUZ - ETESC
FÍSICA

FÍSICA ELÉTRICA

ELETROSTÁTICA

INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE
Que mistério haverá por trás de uma
“pedra” que após ser atritada, atrai pequenos corpos? Como explicar esse fenômeno? Os pesadores da
Grécia antiga não souberam responder essa questão. Afinal, como resolver esse enigma? ELABORAÇÃO: Luciano“Lutti” Moraes

2014

A unidade de carga elétrica, no sistema internacional é o coulomb (C), homenagem ao físico francês Charles Augustin de
Coulomb. Para se calcular a carga total de um corpo basta multiplicar o número de elétrons ou prótons (n) em excesso pela carga elementar:

Q   n e
Observação
A carga elétrica de valor igual a 1C é, na maioria dos casos, muito grande, embora seja a unidade. É comum utilizar-se submúltiplos dessa unidade. Observe a tabela abaixo.

A observação dos raios foi, quem sabe, o primeiro contato que o homem estabeleceu com os fenômenos relativos à eletricidade. Na Grécia antiga, existem relatos sobre a capacidade do âmbar (um tipo de fóssil vegetal, ilustrado acima) de atrair pequenos objetos. A palavra eletricidade vem do grego elektron, que significa âmbar. Havia, até meados do século XIX, a convicção de que a eletricidade fosse uma propriedade da matéria, como um fluido, por exemplo. Charles Dufay, em
1733, propôs a existência da eletricidade vítrea e da eletricidade resinosa, que se comportavam como fluidos, escoando no momento da eletrização. Benjamim Franklin, em 1750, desconhecendo o trabalho de Dufay, reformulou a idéia de fluido afirmando haver um fluido único. O corpo que possuísse excesso desse fluido, de acordo com Franklin, estaria carregado positivamente. Aquele que ficasse com falta de fluido, carregado negativamente. Ele foi o primeiro a usar os termos negativo e positivo. Modernamente, é sabido que a propriedade