fiosofia da educaçao

A escola antiga e a medieval
A instituição escolar não existiu sempre, e sua natureza e importância variam no tempo, dependendo das necessidades socioeconômicas dos grupos em que esteve inserida. Nas sociedades tribais não há escolas, e a educação é exercida pelo conjunto dos membros que as constituem. O saber, que na tribo era coletivo, torna-se privilegio do segmento mais rico, como forma de fortalecimento do poder. Nos primeiros tempos da antiguidade grega, quando ainda não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. Apenas com o surgimento das póleis apareceram as primeiras escolas, por volta do final do século VI a.C., Atenas, a instituição escolar já se encontrava estabelecida. Durante a idade media, após um período de obscuridade decorrente das invasões barbaras, por volta do século VI, foram fundadas escolas nos mosteiros, com a finalidade de instruir os noviços. Nelas se aprendiam latim e humanidades, e os melhores alunos prosseguiam nos estudos de filosofia e teologia. Apesar das diferenças entre a escola da Antiguidade e a Idade Media, elas tinham em comum a atuação de certa forma partilhada com a família, atribuindo-se à escola mais a instrução que a formação integral do aluno.
Os colégios religiosos
A escola institucionalizou-se de maneira mais complexa a partir do renascimento e o confinamento dos alunos em internatos, a separação por idades, a graduação, series, a organização de currículos e o recurso dos manuais didáticos. Nesse novo pano de fundo, a atenção dada á escola era fruto dos interesses da burguesia nascente, que começava a ver a família e a criança de maneira diferente buscando proteger seus filhos dos desvios do mundo e dar-lhes uma educação sólida. As necessidades das burguesias em acessão exigiam outro tipo de educação, mais voltada para a vida e com o olhar no futuro. Mais um elemento merece destaque, qual seja a ruptura da hegemonia da igreja católica devida a Reforma