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Os valores não são objetos ou coisas, são qualidades que alguém atribui às coisas, às situações, aos acontecimentos. Essa atribuição torna-os desejáveis ou indesejáveis, objeto de adesão ou de rejeição, de preferência ou de repúdio, conforme se trata de valores positivos ou valores negativos. O valor não é uma qualidade de um objeto em si próprio, mas uma qualidade que aparece na relação do Homem com as coisas, pois é ele que confere valor de acordo com as circunstâncias .Os valores são os motivos ou as razões que justificam as nossas ações tornando-as preferíveis a outras.
2- Relação entre a ação humana e os valores
Quando decidimos fazer algo, estamos a realizar uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões. Todos estes motivos podem ser apoiados em factos, mas têm sempre implícitos certos valores que justificam ou legitimam as nossas preferências.
Exemplo: O dia 18 de Fevereiro de 2001 foi o dia mais importante da semana, era um domingo.
Facto: O dia 18 de Fevereiro de 2001 foi efetivamente um domingo.
Valor implícito: O domingo como o dia mais importante entre os dias da semana.
3- Reconhece o significado dos valores
Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que usamos: Os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas. Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
Os valores reportam-se, em geral, sempre a ações, justificam-nas.
Ao contrário dos factos, os valores apenas implicam a adesão de grupos restritos. Nem todos possuímos os mesmos valores, nem valorizamos as coisas da mesma forma.
4- Distingue os diferentes tipos de Valores
Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências. Existe uma enorme diversidade de valores, podemos