Finanças Sustentáveis
A sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável tornaram-se famigerados e com maior número de adeptos nas décadas de 1980 e 1990; expondo que, se extraíssemos os recursos necessários para produção e sustento da sociedade com responsabilidade, as próximas gerações estariam garantidas.
O binômio Sustentabilidade-Mercado Financeiro começou, então, a entrar em voga. A preocupação da sociedade com a preservação do meio ambiente para as próximas gerações tem despertado vários campos da economia, mormente dos Bancos, que passaram a ser pressionados para que tomassem uma atitude assertiva com relação aos atos insustentáveis das empresas. Dessa forma, surge – partir das Finanças – o conceito de Finanças Sustentáveis, referindo-se aos processos decisórios do mercado financeiro relacionados à sustentabilidade com a efetiva utilização de variáveis.
A partir de meados do século passado, surge os investimentos socialmente responsáveis – SRI. Mas, somente nos anos 1990 que o estudo na área começou com arrojo, com a supracitada pressão no Sistema Bancário para que concedesse crédito somente às empresas cujas práticas fossem sustentáveis. As Finanças Sustentáveis já se ordenavam de acordo com o “triângulo equilátero” cujos lados são: econômico, social e ambiental.
Já no ano de 2003, nasce o tratado do Princípio do Equador, pautado na análise criteriosa da concessão de crédito para operações de Project Finance, em que os bancos subscritores deveriam analisar os projetos e seus impactos socioambientais aplicando os Padrões de Desempenho do IFC como benchmark e condicionando o financiamento ao cumprimento dos Padrões, a saber: sistema de gerenciamento social e de meio ambiente; condições trabalhistas; prevenção e redução de efeitos poluidores; condições sanitárias e de saúde; aquisição de terras e reassentamento; conservação e gerenciamento da biodiversidade e dos recursos naturais; povos indígenas; patrimônio cultural.
No mesmo ano, é realizada e