Finanças internacionais
1. O Mercado de Câmbio 2. O Sistema Monetário Internacional 3. O Sistema Financeiro Internacional 4. As Instituições Financeiras Multilaterais e Bilaterais 5. Os Paraísos Fiscais e Bancários 6. As Tendências Internacionais do Sistema Financeiro 7. Abertura dos Mercados Financeiros 8. Os Mercados Financeiros Internacionais e as Crises Bancárias 9. Questões Relativas ao Sistema Monetário Internacional 10. A Intervenção no Mercado Cambial, a Oferta de Moeda e o Balanço de Pagamentos 11. O Mercado de Títulos
Os Sistemas Monetário e Financeiro Internacionais
4.1 O Mercado de Câmbio Numa economia aberta[1] ao exterior, um novo ativo monetário entra em cena: a moeda estrangeira. A incorporação das transações com moeda estrangeira na análise do mercado monetário altera e torna mais complexo o funcionamento dos mercados monetário e financeiro em geral. O ponto de partida para examinar a relação ente a moeda doméstica e a estrangeira é o mercado de câmbio, que é o local onde estes dois ativos são trocados. As operações ali realizadas são determinadas pelo regime cambial vigente e refletem a demanda pelas moedas nacional e estrangeira e as condições de oferta destas. O preço básico dos ativos nele negociados é a taxa de câmbio, a qual, ao lado da taxa de juros e da taxa de inflação é um dos principais fatores representativos dos fundamentos monetários das modernas economias abertas. Estes fundamentos, por sua vez, contribuem para explicar a dinâmica das taxas de variações da renda e do emprego[2].
Regimes Cambiais e Taxa de Câmbio
Um regime cambial é definido, fundamentalmente, pela regra estabelecida para a formação da taxa de câmbio (taxa de câmbio fixa ou taxa de câmbio flutuante, em essência). Outras regras também são importantes para determinar as relações entre o mercado de câmbio e o mercado monetário, cabendo destacar as regras relativas ao grau de