Finanças corporativas resumo
SEÇÃO 6 – CUSTO DE CAPITAL E CRIAÇÃO DE VALOR
O custo de capital da empresa é a remuneração mínima que os proprietários exigem pelas suas fontes de recurso.
Há criação de riqueza quando o retorno operacional supera a taxa de retorno requerida pelo capital.
- Empresa alavancada: CT > CP
- Empresa capitalizada: CP > CT
Para que a empresa seja atrativa o ROI > custo de capital.
Para diminuir o custo de capital, a empresa deve aumentar a participação de capital de terceiros.
Há dois aspectos pelos quais ao custo de CT é mais barato que o custo de CP:
1. O banqueiro corre menos riscos que o proprietário.
2. Benefício fiscal que o recurso de capital de terceiros tem.
Capital de terceiros (é a mesma coisa que passivo oneroso – empréstimos, financiamentos, debêntures e notas).
- O uso de capital de terceiros promove maior risco financeiro para as empresas, ou seja, quanto mais capital de terceiros a empresa utilizar, mais dividendos ela terá de pagar, e se não houver dinheiro suficiente para pagá-los, ela pode ir à falência. Como as taxas de juros são muito altas no Brasil, não vale a pena, ou seja, não é atrativo para as empresas captarem financiamentos para poder pagar. Por este motivo, a maior parte das empresas brasileiras possui maior presença de capital próprio.
- Quanto menor, melhor para a empresa, pois irá diminuir o spread e o CMPC, e consequentemente, melhorar o EVA, ou seja, a empresa vai valer mais.
- Custo de capital de terceiros (Ki):
Ki = Despesa Financeira Líquida ou Ki (após IR) = Ki (antes do IR) x (1 - IR) Passivo Oneroso
Despesa Financeira Líquida = Despesa Financeira Bruta (Financiamento x Taxa) – Alíquota do IR.
Ki (antes do IR) = Taxa Bruta
OBS:
- CT = Dívida de LP, Empréstimo CP, Financiamento CP, Debêntures.
- Só tira o IR no custo de capital de terceiros, pois só ele gera despesa financeira.
Capital próprio (é a mesma coisa que patrimônio líquido). É a expectativa