Financas aos olhos de nicolau maquiavel
Em “O Príncipe”, mostra-se muito bem a forma de pensar de seu autor (Maquiavel), que passa a ideia de que um governante tem o direito de tomar qualquer atitude para chegar ao poder, assim citando modos e pontos essenciais para com que tenha êxito, tanto com seus súditos como em suas batalhas.
Maquiavel acaba focando o lado financeiro que acaba por ser muito importante na governança, pois, cita que em tempos de guerra o governante necessita ter um bom e numeroso exército e assim muitas vezes tem que buscar soldados autônomos (mercenários) que cobram para guerrear, além do fato de que explícita que um dos fatores mais importantes para um governante é não ser liberal e assim não desperdiçar seu tesouro para não perder o respeito de seus súditos pelo fato de ter que cobrar mais impostos, mas também tendo momentos que necessita esbanja-los para adquirir cada vez mais a apreciação de tais súditos, controlando-se a partir do lucro com as guerras. Palavras-chave Maquiavel, liberalidade, finanças, economia, mesquinho, súditos, povo, rei, capitalismo, renda, impostos. Texto
Finanças é a arte e a ciência da gestão de ativos financeiros. Apesar do conceito de finanças modernas ter tido sua gênese somente no início da década de 1950 do século XXI, os primeiros registros concretos sobre como administrar suas finanças já tinham sido feitos por filósofos do século XV, como Nicolau Maquiavel.
Em sua obra “O Principe”, Maquiavel discute sobre política, economia e aspectos sócias vigentes em sua época. Este impõe regras e normas de conduta que devem ser tomadas pelo Principe, ou qualquer monarca soberano, para que consiga estabelecer a ordem e a paz. Dentro das tarefas designadas por Maquiavel, está a necessidade de adotar uma postura rígida e austera com relação à administração financeira do reino, sendo necessário, segundo o filósofo, uma característica mesquinha por parte do príncipe vigente para se estabelecer a ordem