Filósofos pré-socráticos

Filósofos Pré-Socráticos
Atribuímos Pré-socráticos aos primeiros filósofos de que se tem registro, cuja principal atividade era ensinar e explanar em praças públicas de diversas cidades-estado gregas da Jônia (Iônia). Apesar de suas teorias serem taxadas de primitivas, ingênuas e completamente erradas, eles foram importantes na medida em que iniciaram o processo de abertura da mente da população, para que, conseguinte a evolução do pensamento filosófico, a mesma pudesse acatá-los com maior facilidade. Seus esforços construíram o caminho para o método científico Envoltos em uma atmosfera mítica bastante rica e disseminada, eles buscavam explicar o mundo através dos olhos da ciência. São, também, chamados de monistas, indicando que isolavam um elemento (geralmente um dos básicos: água, fogo, terra e ar) para explicar como a realidade poderia ser reduzida. Embora não representem, em quantidade, muitos pensamentos Pré-socráticos, os pluralistas também compunham tal grupo. Eram diferentes dos monistas, porque acreditavam que a realidade não poderia ser reduzida a uma única estrutura criadora.

Heráclito de Éfeso Heráclito de Éfeso (535 a.C. - 475 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o "pai da dialética". Recebeu a alcunha de "Obscuro" principalmente em razão da obra a ele atribuída por Diógenes Laércio, Sobre a Natureza, em estilo obscuro, próximo ao das sentenças oraculares.
Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (panta rei ou phánta rheî) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.
Para Heráclito, o arché, o princípio gerador da realidade, é o fogo, pois tudo se origina do fogo e todas as coisas se transformam. Em verdade, o fogo constitui mais uma metáfora do que um elemento natural realmente criador: pela sua capacidade se transformar uma coisa em outra, o fogo pode ser substituído pelo dinheiro, que, por sua vez, é capaz de trocar uma mercadoria por qualquer outra.
De seus escritos restaram