Filosofos pré socráticos
O estudo, discussão e interpretação desses filósofos são de grande dificuldade, já que suas obras de perderam na antiguidade e só são conhecidas indiretamente através de, basicamente, dois tipos de fontes: a doxografia, que são sínteses de seus pensamentos e comentários à eles, geralmente breves, por outros autores, e os fragmentos, que são citações dos próprios filósofos encontradas em obras posteriores. Podendo em alguns casos não haver obra escrita, já que não era valorizada na tradição grega a filosofia escrita e sim a filosofia falada. As fontes, entretanto, são incompletas, pois são expostas apenas partes de suas obras.
É de costume se dividir o pensamento pré-socrático em duas grandes correntes: a escola jônica e a escola italiana. Iremos nos focar nos principais filósofos pré-socráticos e de maiores influencias, destacando os pensamentos dos filósofos Heráclito e Parmênides, pois representam o primeiro grande conflito teórico da filosofia.
Fizeram parte da escola jônica, que se interessam pelas teorias sobre a natureza:
- Tales de Mileto (585 a.C.) e seus discípulos Anaximandro (547 a.C.) e Anaximenes (528 a.C)
- Xenófanes de Colofon (480 a.C)
- Heráclito de Éfeso (500 a.C)
Escola italiana, obtém uma visão de mundo mais abstrata, surgindo a lógica e a metafísica:
- Pitágoras de Samos (530 a.C)
- Parmênides de Eléia (500 a.C)
- Zenão de Eléia
Temos também uma segunda fase de pré-socráticos, denominada geralmente de “pluralistas” que inclui os filósofos:
- Anaxágoras de Clazômena (428 a.C)
- Demócrito de Abdera (370 a.C)
- Empédocles de Agrigento (450 a.C)
A escola jônica
Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo e visto como quem deu a iniciação de visão do mundo e do pensamento que hoje é conhecido como filosofia. Ele se destacou por tentar explicar o mundo através da natureza, sem referência ao sobrenatural ou ao misterioso. Formulou a