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Weber - Estado e Política A política deverá ser entendida como qualquer atividade em que o estado tome parte, de que resulte uma distribuição relativa da força. A ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal.
Para Weber também há uma separação entre política e ciência, pois a esfera da política é irracional, influenciada pela paixão e a esfera da ciência é racional, imparcial e neutra. O homem político apaixona-se, luta, tem um princípio de responsabilidade, de pensar as consequências dos atos. O político entende por direção do Estado, correlação de força, capacidade de impor sua vontade a demais pessoas e grupos políticos. É luta pelo poder dentro do Estado.
Já o cientista deve ser neutro, amante da verdade e do conhecimento científicos, não deve emitir opiniões e sim pensar segundo os padrões científicos, deve fazer ciência por vocação. Se o cientista apaixonar-se pelo objeto de sua investigação não será nem imparcial nem objetivo.
Em seu ensaio sobre a “política como vocação”, Weber defende a definição de Estado que se tornou base e essencial para a sociedade ocidental: a de que o mesmo é a entidade que possui o monopólio do uso legítimo da ação coercitiva. Logo, a política deve ser entendida como qualquer atividade em que o estado tome parte, e que resulte na distribuição relativa da força.

Durkheim – Estado e interesses coletivos
A sociologia do francês Émile Durkheim adota uma posição que rejeita as interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos indivíduos, este focaliza os determinantes sócios estruturais na explicação da vida e dos problemas sociais. Para ele, existem “fatos sociais” que são o assunto da sociologia e que influenciam e condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na

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