filosofia
N�o apenas duvidando por duvidar, ou questionando apenas por questionar. A d�vida ou a quest�o, ter�o sempre um motivo, um�porqu�?�.
Ali�s, j� o ma�om e livre-pensador Voltaire (Fran�ois Marie Arouet de seu nome e que viveu entre 21/11/1694 a 30/05/1778) afirmou que �a d�vida foi transformada num m�todo de conhecimento�.
E foi de certa forma, aplicando esta premissa, que o Homem foi impulsionado a evoluir.
Ao se duvidar (de algo), cria-se a vontade ou necessidade de se agir, de procurar, de pensar. N�o bastar� aquilo que nos � apresentado, mas pretender-se-� mais qualquer coisa, nem que seja para complementar, cimentar ou at� negar aquilo que j� existe.
O Homem ao longo da hist�ria tendo a d�vida e o desconhecido como ponto de partida, levou-o a que in�meras vezes fosse obrigado a sair da sua �zona de conforto� para obter o conhecimento ou as respostas que ambicionava ter. Ter este tipo de atitude permitiu aos pensadores do per�odo iluminista da nossa hist�ria, questionarem os ideais e dogmas da sua �poca e fomentarem ent�o o livre-pensamento.
Nesses tempos, o Homem sentia-se ref�m dos dogmas que lhe eram apresentados e que os mesmos quando aplicados ortodoxamente lhe cerceavam a sua liberdade pessoal. E na sequ�ncia de um per�odo renascentista, em que floresceram novas ideias que tornavam o Homem no centro de tudo (a figura do �Homem de Vitr�vio� de Leonardo da Vinci � um bom exemplo disso) e tamb�m no seguimento de um per�odo inquisitorial que deixou v�rias baixas nas mentalidades que se