Filosofia
Qual o sentido da vida?
O homem procura a vida sem fim, ou seja, a imortalidade. Mas não é possível, pois os deuses quando criaram os homens, recusaram-se a dar-lhes a imortalidade, reservando-a só para eles. É necessário que o homem viva a vida na sua plenitude, que não deixe para amanhã o que pode fazer hoje e que faça o que lhe dá mais agrado, visto que “amanhã” poderá ser tarde de mais. (Ideia tirada da Epopeia de Gilgamesh)
Píndaro disse: “Ó minha alma, não aspires à imortalidade: esgota o campo do possível.”
A finitude é uma característica essencial da condição humana. É tudo aquilo que tem fim. Não temos opção de escolha quando se trata de morte, temos de aceitá-la quando surgir, o que pode destruir planos e objectivos quase concretizados. A morte leva com ela os desejos e as esperanças das vítimas, pois estas ficam incapazes de os exercer. Muitos destes desejos são impossíveis, dado a nossa limitação enquanto seres humanos.
A nossa finitude significa que a nossa vida se desenvolve num quadro temporal que define que cada coisa tem o seu tempo, tudo o que fizemos durante a vida com passar do tempo vai sendo esquecido ate não restar nada que prove que já existimos.
O carácter precário (frágil e incerto) da existência humana, levou ao questionamento sobre o sentido da mesma. Eis a grande questão da filosofia. Algumas pessoas dizem que vale a pena viver, outras pensam precisamente o contrário, pois não vêm sentido na vida, não conseguem achar, um valor, um objetivo, uma finalidade para a sua vida, suicidando-se, porque acham que a vida não tem sentido.
Uma ideia é mais importante do que outra se e só se as acções dela resultantes também o forem. Como é o caso de Galileu Galilei, que quando viu a fogueira, a indesejável luz ao fundo do túnel, preferiu omitir a verdade que conhecia, a terra ou o sol, qual deles está no centro do Universo? Preferiu viver ao invés morrer por uma verdade que de facto de apresenta