Agente do Câncer Substâncias que causam câncer, chamadas carcinógenos, têm sido identificadas tanto por estudos em animais experimentais como por análises epidemiológicas da frequência de cânceres em populações humanas (por exemplo, a alta incidência de câncer de pulmão entre fumantes de cigarros). Uma vez que o desenvolvimento da malignidade é um processo complexo de múltiplos passos, muitos fatores podem afetar a probabilidade de que o câncer se desenvolva, e é excessivamente simplista falar de causas únicas da maioria dos cânceres. Entretanto, muitos agentes, incluindo radiação, produtos químicos e vírus, tem sido encontrados como indutores de cânceres tanto em animais experimentais como em humanos. A radiação e muitos outros carcinogênicos químicos atuam danificando o DNA e induzindo mutações. Esses carcinogênicos são geralmente tidos como agentes iniciadores desde que a indução de mutações em gene-alvo chave seja evento inicial que leva ao desenvolvimento do câncer. Alguns dos agentes iniciadores que contribuem para o câncer humano incluem a radiação solar ultravioleta (a principal causa do câncer de pele), químicos carcinogênicos na fumaça do tabaco e aflatoxina (um potente carcinogênico do fígado produzido por alguns mofos que contaminam impropriamente suprimentos estocados de amendoim e outros grãos). Os carcinogênicos da fumaça do tabaco (incluindo benzo(a)pireno, dimetilnitrosamina e composto de níquel) são as principais causas identificadas de câncer humano. O fumo é incontestavelmente a causa de 80 a 90% de cânceres de pulmão, e também está implicado em cânceres de cavidade oral, faringe, laringe, esôfago e outros locais. No total, é estimado que o fumo seja responsável por cerca de um terço de todas as mortes de câncer – uma impressionante marca em único agente carcinogênico. Outros agentes carcinogênicos contribuem para o desenvolvimento do câncer pela estimulação da proliferação celular,