filosofia

A ética e a política de Aristóteles formam o primeiro grande tratado sobre o comportamento das pessoas e da sociedade. Consta em seu livro da Ética a importante afirmação: “o homem é um animal capaz de pensar e de fazer política”; isto é, um ser, no qual convivem as realidades biológica, sensitiva, intelectual e divina. A ciência da ética e a ciência política analisam as condutas humanas mutáveis por aproximação. Em destaque os quatros eixos, os quais giram as duas obras de Aristóteles:
1) A Ética é natural, onde toda a sociedade é produto natural, além da individualidade.
2) A Ética é finalista, ela alcança a finalidade; produz um bem e chega à meta.
3) A Ética é racional, harmoniza os impulsos biológicos, instintivos e sensitivos pela razão.
4) A heterônomia da ética vem de fora, da natureza, sem escolha, o homem nasce ético por ser um animal inteligente. Mas, suas ações para serem éticas, precisam ser decididas pela liberdade. Na constelação das obras de Aristóteles, a ética faz parte de elenco das ciências práticas que, para ele, são hierarquicamente inferiores às ciências teóricas. A ética comporta dois momentos convergentes: a ética da formação do homem virtuoso e de caráter e a política que trata do cidadão, da origem da sociedade e do seu governo.
O homem surge da physis, princípios de causas: matéria e forma, ato e potência, essência e existência e substância e acidentes. A primeira característica da ética aristotélica é a de ser finalista. Em todas as suas ações o homem visa alguma finalidade, alcançar um bem. Diz Aristóteles, numa hierarquia de bens e fins ordenados uns aos outros é preciso que haja um bem final que sintetize todos e que será o fim último e supremo.
A felicidade está numa atividade, uma função da alma. Resta então a atividade vital do elemento racional do homem. No exercício do intelecto o homem realiza suas possibilidades mais elevada. A atividade conforme a sabedoria filosófica é a melhor; o intelecto é