Filosofia

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3. POPPER
As idéias centrais da epistemologia de Karl Popper (1902-1994) podem ser sintetizadas no racionalismo crítico, o conhecimento científico entendido como uma construção do homem; na refutabilidade como critério de demarcação entre o discurso científico e outros tipos de conhecimento; e na sua concepção inovadora do método científico.
A idéia vigente até então era de que a ciência se distingue da pseudociência pelo uso do método empírico, que é um método indutivo, e cujo critério de demarcação era o da verificabilidade. Os indutivistas acreditavam que é possível deduzir as teorias científicas de proposições simples que descrevem estados de coisas, que em princípio podem ser estabelecidas ou rejeitadas pela observação, ou seja, o conhecimento oriundo da observação.
Popper critica o método da verificabilidade e procura demonstrar que:
“o conceito positivista de «significado» ou «sentido» (ou de verificabilidade, confirmabilidade indutiva, etc) não é apropriado para realizar a demarcação entre ciência e metafísica, simplesmente porque a metafísica não é necessariamente carente de sentido, embora não seja uma ciência”.
Para Popper:
“A história da ciência, como a história de todas as idéias humanas, é feita de sonhos irresponsáveis, de erros e de obstinação. Mas a ciência é uma das poucas atividades humanas – talvez a única – em que os erros são criticados sistematicamente (e com freqüência corrigidos). Por isso podemos dizer que, no campo da ciência, aprendemos muitas vezes com nossos erros.
4. KUHN
Falar em Thomas S. Kuhn (1922-1996) significa falar de conceitos como: ciência normal, revoluções científicas, paradigma, incomensurabilidade entre outros.
Ciência Normal, para Kuhn, significa o período de pesquisa baseada em realizações que são reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica como fornecedoras dos fundamentos para a sua prática científica.
Essas realizações passadas, normalmente

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