Filosofia

FILOSOFIA MEDIEVAL

1. LINHA DO TEMPO
Pré-história – anterior a 3500 a.C. – Invenção da escrita

Idade Antiga – 3500 a.C. até 476 a.C. – Fim do Império Romano do Ocidente

Idade Antiga – 3500 a.C. até 476 a.C. – Fim do Império Romano do Ocidente

2. A DIMENSÃO SAGRADA DA VIDA
“No princípio era o Verbo e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto a Deus, e o dever fiel do monge fiel seria repetir com salmodiante humildade o único evento imodificável do qual se pode confirmar a incontrovertível verdade. Mas videmus nunc per speculum et in aenigmate, e a verdade, ao invés de cara a cara, manifesta-se deixando às vezes rastros (aí, quão ilegíveis) no erro do mundo, tanto que precisamos calculá-lo, soletrando os verdadeiros sinais, mesmo lá onde nos parecem obscuros e quase entremeados por uma vontade totalmente voltada para o mal” (ECO, Umberto. O nome da rosa. São Paulo: Círculo do Livro,
1989. p.15).
2.1. A Idade Média se vê envolvida pela lógica do sagrado, isto é, as argumentações, as representações e as práticas são sacralizadas, ou seja, existem sob a influência da ordem sagrada. Elas se realizam segundo uma concepção de tempo onde:
2.1.1. A providência divina, ou seja, a vontade de Deus se manifesta no tempo.
2.1.2. A estrutura do tempo e dos acontecimentos revela, progressiva e initerruptamente, a essência de Deus na história.
2.1.3. A fragilidade da carne é compensada pela promessa de redenção, ou seja, uma vida extraterrena, segura e feliz.

2.2. A Fé e a Razão
2.2.1. “A filosofia grega subestimara a fé ou crença do ponto de vista cognoscitivo, pois dizia respeito às coisas sensíveis, mutáveis, sendo, portanto, uma forma de opinião. em verda-

de, Platão a valorizou como componente do mito, mas, em seu conjunto, o ideal da filosofia grega era o conhecimento. E (...) todos os pensadores gregos viam o conhecimento como a virtude por excelência do homem e a realização da essência do próprio homem.