filosofia
Epicuro viveu as contradições deste novo mundo. Sua filosofia se opôs à Metafísica de Aristóteles, cuja origem ele chama de espiritualismo de Platão, que defendia a ideia de uma dimensão além do sensível, supra-real, ao qual seria o fundamento que constituiria o mundo que vemos, tocamos e participamos. Com uma filosofia determinista, Epicuro defende a ideia que nada está além de nossos sentidos, não existiria nenhuma realidade que não poderia ser entendida com auxílio de nossos cinco sentidos. Este princípio pode ser denominado de "Naturalismo Radical". Para esclarecer este fundamento, que é compreendido por três tomadas de consciência do indivíduo e funciona como um caminho para a felicidade, podemos dividi-lo em três postulados, segundo o estudioso Juvenal Savian Filho:
Epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito, ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido depois por outros filósofos, chamados epicuristas. Epicuro também é conhecido como o Filósofo do Jardim, pois "O Jardim" foi como ficou conhecida a escola por ele fundada e que consistia numa comunidade de amigos e seguidores. Lá, escreveu com detalhes a filosofia que iria se tornar conhecida como epicurismo. 1 2
No Jardim, em Atenas, Epicuro escreveu mais de 300 trabalhos, dos quais nenhum sobreviveu; deles restam notícias de seus discípulos ou alguns fragmentos. Sua filosofia é de cunho materialista, não havendo espaço para a imortalidade. 3 O filósofo acreditava que o maior bem era a procura de prazeres moderados de forma a atingir um estado de