filosofia
SPONVILLE, André Comte. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 116-122.
CORPO DO TEXTO
Em Pequeno tratado das grandes virtudes, André Comte Sponville no capítulo doze vai discorrer acerca da simplicidade, neste ele salienta que muitas vezes aquelas pessoas que são consideradas humildes não são simples, ainda acrescenta que ser simples é ser livre como o ar, é abster-se de cálculos sobre as situações hipotéticas que o cotidiano nos apresente. Mas que de algum modo à simplicidade não desconsidera a consciência ou o pensamento, ela concilia ambas. Ainda neste campo ele utiliza das ideias de pensadores como Descartes e Fenelon, para fundamentar suas ideias acerca da simplicidade. Este diz que muitas vezes as pessoas são sinceras mas, como calculam muito suas atitudes acabam por não se sentirem bem diante as demais pessoas e estas também acabam por compartilhar o mesmo sentimento. Aquele afirma que muitas vezes os pensadores contemporâneos complicam suas teses como forma de proteção. Desta forma, acabamos por ter teorias que em nada contribuem para a evolução humana. CITAÇÃO DIRETA
P. 116
´´À humildade às vezes falta simplicidade, por causa dessa duplicação de si para si que ela supõe``.
P. 116
“É o contrário da literatura: é a vida sem frase e sem mentiras, sem exageros, sem grandiloquência. É a vida insignificante, a verdadeira vida``.
P. 117
´´A simplicidade é o ar do pensamento, como uma janela aberta para o grande sopro do mundo, para a infinita e silenciosa presença de tudo``.
P. 119
“Mais vale uma simples mentira do que uma sinceridade calculada”.
P. 122
“O mundo é seu reino, e lhe basta. O presente é sua eternidade, e o satisfaz. Nada tem a provar, pois não quer parecer nada”
INDICAÇÃO DA OBRA
Professora Márcia Asedias
LOCAL: Internet.