filosofia
Filósofos, ou pelo menos o mais profundo dos filósofos, nos é dito, são metafísicos, físicos estudam as contingências do mundo, coisa que podem ser de determinada maneira, metafísicos estudam as características essenciais, necessárias em todos os mundos possíveis.
Esta resposta não é convincente por uma série de razões. Algumas vezes é interessante observar que qualquer que seja a sua interpretação sobre um elemento filosófico, ele poderá ser revisto, refeito, reconsiderado de inúmeras maneiras. Trata-se de uma das peculiaridades da Filosofia. Ter prudência quanto ao alcance da verdade que propomos pode ser um ato de liberdade.
Raymond Aron escreveu, neste sentido, o que segue: "Não existe uma realidade histórica, já feita antes da ciência, que conviesse simplesmente reproduzir com fidelidade. A realidade histórica, por ser humana, é equívoca e inesgotável. São equívocas a pluralidade dos universos espirituais através dos quais se desenrola a existência humana, a diversidade dos conjuntos nos quais vêm situar-se as ideias e os atos elementares. É inesgotável a significação do homem para o homem, da obra para os intérpretes, do passado para os presentes sucessivos".
Metafísica é uma ilusão que aflige filósofos de geração em geração e é tarefa da boa filosofia afastá-la. Mas, além do papel de uma fumigação periódica recorrentemente necessária para a manutenção de uma saúde intelectual.
Enquanto as ciências possuem aquilo que em certo sentido pode ser chamado de