Filosofia
II)Palavras-chave: Filosofia, questão, correspondência, ser e linguagem.
III)
1- Toda questão(quaestio), através de seu querer (quaerere), abre um caminho. Qual o caminho de questionamento proposto pelo autor ?
“A meta de toda questão é penetrar na filosofia, demorarmo-nos nela, submeter nosso comportamento às suas leis, quer dizer, “filosofar”. O caminho de uma discussão deve ter por isso não apenas uma direção bem clara, mas esta direção deve, ao mesmo tempo, oferecer-nos também a garantia de que nos movemos no âmbito da filosofia, e não fora e em torno dela.O caminho de nossa discussão deve ser, portanto, de tal tipo e direção que aquilo de que a filosofia trata atinja nossa responsabilidade, nos toque e justamente em nosso ser.”
2- Qual a diferença, segunda Heidegger, entre os pensadores pré-socráticos (Heráclito e Parmênides, p. ex.) e os “filósofos” posteriores (como Platão e Aristóteles)?
“Heráclito e Parmênides ainda não eram ‘filósofos’, porque eram os maiores pensadores. ‘Maiores’ não designa aqui o cálculo de um rendimento, porém aponta para uma outra dimensão do pensamento. Heráclito e Parmênides eram “maiores” no sentido de que ainda se situavam no acordo com o Lógos, quer dizer, com o HènPánta. O passo para a ‘filosofia’, preparado pela sofística, só foi realizado por Sócrates e Platão.”
3- Por que a definição de filosofia, enquanto epistemetheoretiké, de Aristóteles, não tem valor absoluto, segundo o autor? O que ainda está faltando?
“Não podemos ater-nos apenas à definição de Aristóteles. Disto deduzimos o outro ponto: devemos ocupar-nos das primeiras e posteriores definições de filosofia.
E depois? Depois alcançaremos uma fórmula vazia, que serve para qualquer tipo de filosofia. E então? Então estaremos o mais longe possível de uma resposta à nossa questão. Por que se chega a isto? Porque, pelo processo há
pouco