FILOSOFIA
COMTE-SPONVILE, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. Tradução: Eduardo Brandão. Ed. Martins Fontes, São Paulo.1999.
Sobre o autor: André Comte-Sponville, nascido em Paris, em 1952, é um autor de uma obra filosófica descomplicada e bastante popular na França e fora dela, na qual ele transita por temas clássicos, como o amor, felicidade e as urgências da vida contemporânea. Ateu declarado. Não renega, no entanto, a educação católica recebida durante a infância e adolescência, e suas obras carregadas de referências budismo e a outras religiões orientais, das quais ele diz ser grande admirador.
Resumo do texto: Trata-se de ter como principal objetivo deste livro demonstrar as virtudes, com enfoque puramente filosófico. As virtudes são comportamentos essenciais para a boa convivência humana, sem elas não teríamos apenas caos e a destruição. Nenhuma sociedade seria possível. Não haveria confiança e respeito. Para André “não há bem em si: o bem não existe, está por ser feito, é o que chamamos de virtudes”. Uma exposição reflexiva para conhecermos melhor nós mesmos “eu” de bela linguagem com 18(dezoito) virtudes.
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Citações diretas
08
“A polidez é um valor, o que não se pode negar, é um valor ambíguo, em si insuficiente, pode encobrir tanto o melhor, como o pior e, como tal quase suspeito”.
10-12
“A moral começa, pois, no ponto mais baixo da polidez, e de algum modo tem de começar. Nenhuma virtude é natural; logo é preciso tornar-se virtuoso. Mas como, se já não somos? As coisas que é preciso ter aprendido para fazê-las. Portanto, a polidez não é uma virtude, mas como que o simulacro que a imita (nos adultos) ou que a prepara (nas crianças). Assim, ela muda com a idade, se não de natureza, pelo menos de alcance. Essencial durante a infância, inessencial na idade adulta.”
16-17
“[...] O homem só é um espírito pela memória, só é humano pela fidelidade. Guarde-se, homem, de se esquecer de se lembrar! A