filosofia
Entre os mitos e fatos e apesar de 1.300 anos de árabes muçulmanos conduzirem Jerusalém, ela nuca foi uma capital de uma entidade árabe, nem o foi mencionado no convênio da organização de libertação da Palestina, até que Israel recuperou o controle de Jerusalém Oriental na guerra de seis dias de 1967. Em geral, o papel de Jerusalém no Islã é mais bem compreendido como o resultado das exigências políticas, impactando a crença religiosa dos judeus e cristãos, em simples palavras é uma provocação.
Maomé, que fundou o islamismo em 622 CE, nasceu e cresceu na atual Arábia Saudita e nunca pisou em Jerusalém. Sua ligação com a cidade veio anos após sua morte quando a cúpula do Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa, foram construídos em 688 e 691, respectivamente, a sua construção foi estimulada pelas rivalidades políticas e religiosas. Em 638 d. C., o califa (ou sucessor de Mohammed) Omar e seus exércitos invasores capturaram Jerusalém do Império Bizantino. Uma razão pela qual eles queriam erigir uma estrutura sagrada em Jerusalém era proclamar a supremacia do Islão sobre Cristianismo e contrapor ao seu santuário mais importante, a Igreja do Santo Sepulcro.
O mais terrível nesta luta, foi à disputa pelo poder politico-religioso dentro do Islã, um paria entre grupos que dividiram o Islã em dois grandes grupos (xiitas e sunitas). Os califas omíadas fundamentados em Damasco controlavam a Jerusalém e queriam estabelecer um local alternativo para o Islã, e assim bloquearem o acesso a Meca (a cidade santa do Islã) para os seus rivais. Isso foi importante porque o Hajj, ou peregrinação a Meca, foi (e ainda é hoje) um dos cinco pilares do Islam. Como resultado, eles construíram o que ficou conhecido como a cúpula do Santuário de rocha e a mesquita adjacente.
A porta dourada
Quem não visitou Jerusalém e não viu a “Porta dourada” cravada na muralha que rodeia a cidade velha? A melhor visão das portas gêmeas se tem quando estamos no