Filosofia

O Homem é por natureza um animal social, ou seja, precisa de conviver com outros homens para a satisfação das suas necessidades. Os vínculos sociais começam a formar-se em meios de convivência directa. O primeiro é a família, depois os que resultam da residência – aldeia, vila, cidade – e por último os que surgem para a satisfação das necessidades espirituais, como por exemplo, a Igreja, a escola, o trabalho, etc.
O que é poder? O que é política?
Com a existência de relações entre os seres humanos surge o poder social, que é todo aquele que se exerce nas sociedades. É exercido por um grupo da sociedade, ao qual é reconhecida a qualidade de actuar em nome de toda a comunidade. Consiste em impor normas de conduta aos indivíduos nas suas relações com o próximo.
O poder social tem três modalidades, que são:
Poder Económico.
Este poder actua sobre a carência. Dentro da sociedade, quem tem maior poderio económico impõe as suas vontades e determina o comportamento de quem tem menos posses.
Poder Ideológico.
Este poder actua sobre a mente…
E por último, o poder político sobre o qual nós iremos incidir com maior intensidade.
O poder político é uma autoridade de domínio e comando obrigatório, isto é, impõe obediência às normas jurídicas aos que pertencem à sociedade, dotada de coercibilidade material. Este poder é exercido pelo Estado e tem validade global.
A compreensão desta definição impõe que se faça referência à distinção entre coerção e coacção. A Coerção é uma força que se observa no campo psicológico, levando alguém a cumprir determinada regra ou a ter uma determinada conduta, somente devido à pressão “abstrata” que o sujeito emissor da norma impõe. Enquanto, a Coacção, é uma força que evidentemente se manifesta, pois se reflecte no campo fisíco. O Estado utiliza a coacção quando a coerção não funciona e, também, quando uma sanção decretada não é cumprida pelo indivíduo.
O fundamento para a existência e para o exercício do poder político pode ser